terça-feira, maio 12




(...)Amor, com que graça ou dom

te farei minha no espaço breve que é viver?

Como perpetuar teu rosto se ele é grito em mim,

amanhecer de frágil maravilha,

cor do meu próprio sangue

que o lume em sua calidez imita?

2 comentários:

Victor Oliveira Mateus disse...

A ânsia de perpetuar o rosto da amada, rosto que é simultâneamente grito e maravilha. Belos versos,
como tudo o que escreves, Gonçalo!
Um abraço.

Gonçalo Salvado disse...

como é bom receber estas palavras de um poeta que eu tanto admiro e de alguem de que tanto gosto!
Abraço apertado